História
A princípio era um Distrito denominado de Vila Glória pela lei estadual nº 1197, de 22-12-1958 e era subordinado ao município de Dourados. Em divisão territorial datada de 01/07/1960, o distrito de Vila Glória, figura no município de Dourados. Em seguida, é elevado à categoria de município com a denominação de Glória de Dourados, pela lei estadual 1941, de 11/11/1963 e desmembrado de Dourados. Pela lei estadual 2094, de 20/12/1963, é criado o distrito de Porto Vilma e anexado ao município de Glória de Dourados.
Por ser uma cidade pequena, ocorreu a intensificação de diversas atividades complementares com o objetivo de atender à demanda dos moradores das zonas rurais e também aos novos fluxos de pessoas, mercadorias e capitais. Por fim, houve a instalação de bares, galpões, armazéns, depósitos, bem como de empresas de beneficiamento dos produtos agropecuários, lojas, comércios, etc.. As populações sobrevivem em sua maior parte dos meios de subsistências do campo.
A colonização ocorreu no dia 20 de maio de 1956, quando 300 homens fizeram a ocupação numa área de 240 hectares. Devido ao grande número de famílias, chegou ao total de 9.100 hectares . A colônia foi dividida em módulos, sendo: 2.972 lotes de 30 hectares, 25 lotes de 30 hectares a 50 hectares e 06 lotes com mais de 50 hectares. Três anos depois, passou a categoria de Distrito de Vila Glória pela Lei Estadual 1.197, do Governador João P. de Arruda. Em 11 de novembro de 1.963, passou a município de Glória de Dourados, sendo o 1º prefeito o Sr. José de Azevedo.
Em janeiro de 1.970, a população total era de 47.815 habitantes, sendo: 36.412 na zona rural e 11.403 na zona urbana. Encarando o objetivo de ocupar novas terras e superando dificuldades, pouco a pouco, a região tomara ares de cidade na 11ª linha que mais tarde foi batizada como Vila Bandeirantes.
Seus pioneiros recebiam garantias de bons preços para que plantassem, diversificando a agricultura baseada no cutivo de arroz, amendoim, feijão, milho, mamona, mandioca, batata-doce, cana-de-açúcar, café, araruta, algodão, etc.. Apesar da grande demanda, mesmo assim era possível transportar os produtos pelas estradas, as quais na época eram muito precárias. O transporte era realizado também, através de pequenas e médias embarcações fluviais que partiam de Porto Vilma à outros portos dos grandes centros consumidores. Com o passar do tempo, a pequena Vila foi se tornando um grande centro comercial com farmácias, armazéns, padarias, lojas de tecidos, lojas de armarinhos, fábricas de calçados, madeireiras, olarias e fábricas artesanais (redes, tarrafas, varas para pescarias, balaios e cestos). Os balaios naquela época eram utilizados nas colheitas de amendoim, mamona, milho, etc.. Também eram fabricados vários tipos de gamelas e colheres de pau para uso domésticos. O âmbito cultural era apreveitado através da existência de cinema, desfiles cívicos, festas juninas e folias de reis. Diante deste desenvolvimento, surge a idéia de mudar o nome de Vila Bandeirantes para Vila Novo Horizonte, pois, de fato, era um novo horizonte que se abria para esta gente batalhadora.